quinta-feira, 1 de março de 2012

Não sou daquelas pessoas que passam horas em transportes públicos para se deslocar de um lugar para o outro, mas, nos poucos 5 minutos que passo por dia debaixo da terra entre duas estações de metrô, gosto de observar as coisas que acontecem a minha volta.
Hoje, eu parei para observar as pessoas. Percebi que elas agem quase todas da mesma maneira. As que estão com amigos conversam tranquilamente e as que estão sozinhas ficam paradas, caladas e, geralmente, olhando para um ponto fixo, já que se você olhar para alguém por mais de 5 segundos pode até dar em discussão ("Qualé, perdeu alguma coisa?!").
Todas essas pessoas me pareceram iguais hoje. Elas eram só pessoas. E se você for levar por esse lado, tudo fica tão pobre e tão vazio. Porque, na realidade, a história que cada um viveu é que faz a diferença. É o que mostra o caráter, o que mostra a personalidade, a forma de agir, de falar, de pensar.
Nenhuma dessas histórias é igual a outra e é isso que torna as pessoas interessantes, é isso que dá vida a elas.

O tempo que eu passei no metrô com as pessoas que estavam ali fizeram parecer que tudo era igual por um instante, mas não era. As histórias eram diferentes e isso muda tudo.

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