segunda-feira, 25 de abril de 2011

Hmmm... Que preguiça!


Será que é o sol que deixa a gente na preguiça ou será que é a preguiça que coloca a culpa no sol?
Será que é a pressão que a gente passa, será o estresse, ou será o futebol?
Será que foi porque eu comi demais, dormi demais ou fiz nada demais?
Será que é preguiça ou será que é outra coisa cujo nome tanto faz?
Quero ir para cama, mas quero ir ao cinema.
Quero estudar, mas quero dar um telefonema.
Será que eu vou ficar o dia todo assim nesse dilema?
Acho que a preguiça não é mesmo o meu esquema. Não hoje. Não quero esse problema.
A preguiça me deixa confusa, sei lá, me dá uma vontade de gritar, de sair pulando sem parar só pra ver se ela se cansa e deixa eu me animar.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Oi, tudo bem?

Hoje de manhã, eu presenciei uma cena horrível. Um garoto, que a meu ver tinha mais ou menos seus 17 anos, estava tentando se suicidar, ameaçando se jogar de uma das pontes da via Anchieta sobre o Anel Viário.
Quando eu vi aquilo fiquei apavorada. Já vi essas coisas em noticiário, mas é pior quando é ao vivo. Como um rapaz ameaça se matar sendo tão novo e com tanta coisa pela frente? O que passa na cabeça de uma pessoa assim?
Minha vontade era de ir lá e lhe mostrar o quando ele tinha pela frente. Sabe, não entendo. Como uma pessoa consegue chegar a esse ponto?
Parei pra pensar sobre o que ele poderia estar passando. Será que ele tem pais que lhe maltratam? Será que sofre bullying na escola? Será que ele perdeu o sentido da vida? O que será que aconteceu?
Talvez ele só quisesse chamar atenção.
Uns nesse momento pensariam: “Que ridículo, vê se cresce”. Mas será que é assim mesmo? Talvez você tenha a sorte de ter uma mãe e um pai que te apóiam, um amigo para perguntar se está tudo bem. Pode não parecer, porém, isso facilita muito as coisas.
Quantas vezes você parou para perguntar se o seu próximo estava bem mesmo que você não o conhecesse direito. A pessoa pode até não te contar o que está acontecendo, mas com certeza ficará melhor sabendo que alguém se importa com ela. Sabendo que pelo menos por um momento, alguém notou a sua presença.
Vivemos num mundo onde cada indivíduo só quer olhar para si mesmo.
 Quer se especializar, não para ser melhor para os outros, mas para ter um trabalho melhor e ganhar mais dinheiro para si.
Quer amor, não para que a outra pessoa seja amada, mas para que a sua carência seja saciada.
Quer ser feliz, não para transmitir essa felicidade, mas para mostrar para os que estão tristes quão grande é a sua felicidade para que eles sintam inveja.
“Amarás o teu próximo como a ti mesmo.”
Parece ser fácil, mas quantos de nós temos praticado isso? Quantos de nós temos gastado um tempo do nosso dia para perguntar como as pessoas que estão próximas a nós estão se sentindo?
Eu, graças a Deus, sou feliz, pois tenho meus pais que me apóiam e meus amigos que estão sempre comigo. Mas principalmente porque eu tenho a Jesus, que é a fonte da minha alegria e a razão do meu viver. Mas eu sei que não posso guardar o amor de Deus para mim como uma esponja. Eu devo ser “a fonte de água a jorrar para a vida eterna” (Jo 4:14). Devo compartilhar o amor de Deus com os outros. Porque eu creio num Deus que cura, liberta, dá paz aos corações de quem precisa. Eu conheço dessa paz, já bebi da água dessa fonte, mas e os outros, será que conhecem?
Se cada um de nós amasse ao nosso próprio como amamos a nós mesmos, o mundo seria muito melhor.
Comece com um simples "Oi, tudo bem?" e veja o resultado. Aposto que você vai alegrar uma vida e vai receber em troca carinho, atenção e umas histórias muito boas. haha 
Para quem quiser assistir, eu me lembrei de um filme muito bom que fala sobre esses assuntos. O nome do filme é “Para salvar uma vida”. Vale muito a pena ver.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Apenas uma garota



Uma garota, que tem seus sonhos, seus vestidos, seus esmaltes, suas babaquices, suas esperanças, suas incertezas, suas fraquezas e sua vontade de ser mais feliz a cada dia.
Uma garota que não esquece seus princípios, não faz de tudo para ser a queridinha da turma, não liga de não chamar atenção dos meninos porque, na verdade, se sente mais confortável assim.
Uma garota que sabe dos seus erros e que ouve quando alguém dá um conselho, mas nem por isso, aceita todos que lhe são dados.
Uma garota que pra tudo quer ter uma resposta, que ama formar as suas “teses” e que conta histórias de suas experiências engraçadas como se estivesse as revivendo em cada palavra proferida.
Uma garota que tem medo de coisas bobas, que é forte em momentos inacreditáveis e que quer um abraço quando chora.
Uma garota que ama os amigos e tenta fazer o que pode para ajudá-los.
Uma garota que erra e tenta acertar, que tem preguiça, que gosta de chocolate, mas, é apaixonada por milho verde e polenta.
Uma garota que sonha com um amor de verdade, aquele que “tudo sofre, tudo crê, tudo espera e tudo suporta”.
Uma garota que gosta de coisas simples como ver o pôr-do-sol, que prefere ganhar uma carta de aniversário a uma jóia de presente.

Apenas uma garota.

Uma garota como todas as outras, só que diferente.